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A chegada da Primavera (...do texto de António Galopim de Carvalho)

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  A palavra primavera anda na boca de toda a gente, mas nem todos sabem qual a sua origem. Para os que não sabem e tenham gosto em saber, aqui fica. De início, para os romanos, o ano era dividido em apenas duas grandes estações: - “Ver”, o bom tempo, a estação da floração e da frutificação, e - “hibernus tempus”, o mau tempo, a estação da chuva e do frio. O período correspondente ao "Ver" foi, depois, subdividido em três partes: 1. a primeira parte do “ver”, a boa estação, denominada de “Primo vere”, mais tarde, “prima vera”, correspondente aos dois primeiros terços da actual Primavera; 2. a segunda parte do "ver", o “Veranum tempus”, de onde resultou a nossa palavra Verão, correspondente ao final da nossa primavera e ao início do nosso verão; 3. a última parte do "ver", o “Aestivum”, de onde surgiu a nossa palavra Estio, correspondente ao final do Verão actual. Na imagem: Primavera (924), da pintora americana Georgia O'Keeffe

Todos os dias são dias da mulher, mas o dia 8 de Março de 1857 ficou na história.

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  Em Nova York, operárias corajosas, tentaram reivindicar melhores condições de trabalho e um aumento de salário. A manifestação foi reprimida com violência, as mulheres foram trancadas dentro da fábrica que foi incendiada e elas morreram carbonizadas. Somente em 1910 ficou decidido que esse dia seria oficial e em 1975 a data foi reconhecida pela ONU como dia Internacional da Mulher, prestando assim uma homenagem a todas as mulheres que lutam pelos seus direitos.

Provérbios populares de Março

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 -    Em março, cada dia chove um pedaço. – Em março, tanto durmo como faço. – Entre março e abril, o cuco há-de vir. – Lua cheia em março trovejada, trinta dias é molhada. – Março pardo e venturoso traz o ano formoso. – Vento de março e chuva de abril, fazem o maio florir. – O enxame de março apanha-o no regaço. – Páscoa em março, ou fome ou mortaço. – Poda em março, vindima no regaço. – Quando em março arrulha a perdiz, ano feliz. – Quando março sai ventoso, sai abril chuvoso. – Março, marçagão, manhã de inverno, tarde de verão. – Vinho de março, nem vai ao cabaço. – Covas em março e arrendas pelo S. João; todos o sabem, mas poucos as dão.  – Se queres um bom cabaço, semeia-o em março.

Sabiam que no Alentejo há um monumento milenar dedicado aos Namorados?

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  É a 𝐑𝐨𝐜𝐡𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐍𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨𝐬, em São Pedro do Corval, concelho de Reguengos de Monsaraz. Trata-se de um menir ou pedra da fertilidade, cristianizado e convertido em “passo” das procissões de seca que tinham lugar entre a ermida de Nossa Senhora do Rosário e a Aldeia do Mato (atual São Pedro do Corval). Segundo arcaica tradição, ainda hoje existente, as raparigas solteiras, cumprindo um rito pagão de fertilidade, vão ali, pela Segunda-Feira de Páscoa, lançar uma pedra para cima do menir e consultá-lo em matéria do seu casamento. Cada lançamento falhado representa um ano de espera.  
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Estamos quase lá... Vamos lá afinar a voz e cantar as Janeiras e os Reis, pois é tradição!

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  Cantar os Reis e as Janeiras (Vila Real – Trás-os-Montes e Alto Douro) Após o Natal e até ao fim do mês de Janeiro, grupos de homens e mulheres, jovens e crianças, com ou sem instrumentos musicais (muitas vezes apenas acompanhados por uma gaita de beiços), iam cantar, de porta em porta, para anunciar o nascimento do Deus-Menino: «’Inda agora aqui cheguei, Mal pus o pé nesta escada, Logo o meu coração disse Qu’aqui mora gente honrada. Avante, pastores, Corramos a Belém, Adorar o Deus-Menino E à Sua Mãe.» Há quem diferencie «os Reis» d’«as Janeiras», defendendo que aqueles cantar-se-iam até ao dia de Reis: «Hoje é dia cinco, Amanhã é dia seis, Viemos dar Boas Festas E também cantar os Reis». enquanto que as Janeiras cantar-se-iam, essencialmente, desde essa data até ao fim do mês de Janeiro, sendo que o tema das quadras também mudariam um pouco: «Quem diremos nós que viva, No ramo da salsa crua, Viv’à menina da casa Qu’alumia toda a rua. Quem diremos nós que viva, No pêlo do cobert...

"Algumas curiosas" tradições do ano novo pelo mundo

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31 de dezembro não é um dia qualquer. Nesta data, colocamos um ponto final no ano velho e celebramos o ano novo com todas as tradições que soubermos para termos a melhor das sortes. Mas estes costumes variam de país para país. Itália: o grande velho Em algumas cidades, como Bolonha, na Piazza Maggiore, queimam todos os anos o Vecchione (o grande velho), um boneco enorme que simboliza o mau do ano, e assim deixam para trás a má sorte, começando o ano com o pé direito. Reino Unido: ser o primeiro Uma tradição popular britânica diz que se for o primeiro a visitar os amigos e familiares após as doze badaladas terá boa sorte durante todo o ano. Além disso, parece que agora é conveniente trazer um presente – que pode ser pão, carvão ou dinheiro – para garantir que nada faltará durante os 365 dias do ano. Dinamarca: saltar sobre uma cadeira Antigamente, na Dinamarca, partir pratos contra a porta dos entes queridos, após o jantar de Ano Novo, era um gesto de boa sorte. Agora, parece que esta t...