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A mostrar mensagens de junho, 2021

Já ouviram falar do peixe transparente?

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A curiosa espécie Salpa maggiore!  Peixe transparente: essas curiosas criaturas gelatinosas e transparentes são especialmente interessantes para os cientistas porque têm muito em comum com os seres humanos. E, na verdade, não são peixes como se verá abaixo. Cientistas acreditam que nosso sistema nervoso evoluiu a partir de um sistema similar ao de um salpa. O nome científico é ‘Salpa maggiore’. Ele pertence à família de salpidae. Fazem parte do subfilo  tunicata.   As espécies desta família se movimentam de uma forma muito curiosa, encolhimento e bombeando água. Para isso eles têm dois furos por onde a água entra e sai, fluindo através de seu corpo. Com o bombeamento as criaturas também filtram seu alimento, o  fitoplâncton. Salpas: comuns em diversos oceanos A espécie é comum em diversos oceanos. Ocorrem em águas equatoriais, subtropicais, temperadas e frias. A maior concentração  se dá no Oceano Austral, nas proximidades da Antártica. São animais  capazes de juntar-se em filas de mai

De onde vieram os jacarandás que se espalharam de Lisboa para o mundo

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Chegaram vindos do Brasil, Tejo dentro. Não é essa a origem inicial dos jacarandás. Lá, diz-se que se ouve o tango debaixo deles. E em Pretória encontraram as condições ideais. História de uma árvore com história. Há quem afirme que a melhor vista para o azul lilás com que os jacarandás pintam Lisboa nesta altura do ano se alcança do Tejo. Pode ser, até porque a cidade e a sua abertura ao mar tem tudo a ver com a história destas árvores na cidade. Foi com o embalo dos ventos que traziam as embarcações vindas de volta ao Tejo que também vieram as sementes dos Jacarandás, no início do século XIX. Vieram do Brasil. Primeiro, para integrar a coleção do Jardim Botânico da Ajuda. Depois, para serem espalhadas pela cidade. O Jacaranda mimosifolia é uma espécie arbórea que, por cá, se faz notar no período que antecede o verão, anunciando-o. Dispensa as suas folhas no fim de abril para que, de maio a junho possa pincelar Lisboa com frondosas manchas azul lilás, abraçando as nossas praças e ruas