Insólito o caso de uma mulher que sonha em ser paralégica, é isso mesmo... "o seu maior sonho é ficar paraplégica"

Ser paraplégica é o maior sonho de Chloe Jennings-White de 64 anos.  Chloe é uma cientista Ph.D em química graduada pelas universidades de Cambridge e Stanford, que mora com sua esposa Danielle de 48 anos, numa bela casa em Utah, nos EUA.

Embora pareça ter uma vida perfeita, ela não se sente como se estivesse completa.  Isto, porque ainda não conseguiu realizar o seu maior desejo: ficar permanentemente paraplégica.

Chloe sofre de uma condição psicológica chamada de "Transtorno de Identidade de Integridade Corporal", um problema na qual as pessoas enfrentam um sentimento extremamente opressivo de que um ou mais membros do próprio corpo não lhes pertence.  No caso de Chloe, seu problema são suas pernas, e ela simplesmente deseja tornar-se paraplégica:

"Quando estou na cadeira de rodas, não penso na cadeira em si. É normal para mim, mas sempre que estou usando as minhas pernas, uma sensação domina a minha mente, de que essa não é a maneira que eu deveria ser e estar"  diz Chloe


O desejo de perder os movimentos surgiu quando Chloe ainda era criança. Aos nove anos, após uma tia sua sofrer um acidente de bicicleta e ficar paraplégica, Chloe atirou-se de uma grande altura, também com sua bicicleta, na tentativa de ficar igual a tia. Aos 10 anos, já fingia que andava de cadeira de rodas.

A vontade de parar de andar nunca a abandonou, e quando tinha 31 anos, desenvolveu fibromialgia, uma doença que a deixava com dores nos músculos, nos tendões e nas articulações. A condição a possibilitou usar equipamentos que paralisavam sua perna em público, sem medo de ser julgada.
Sem contar nada para ninguém, por medo de ser julgada e de parecer maluca, Chloe viveu durante anos sentindo essa necessidade incomum e se mantendo em silêncio. Quando abriu o jogo com sua parceira, Danielle, as duas começaram a fazer terapia juntas e entenderam que não havia nada de errado com Chloe, já que seu cérebro apenas funcionava de um jeito peculiar.
Chloe já tentou se informar sobre a possibilidade de se submeter a algum procedimento cirúrgico que fosse capaz de deixá-la paraplégica, mas dificilmente algum médico aceitaria realizar esse procedimento. Por enquanto, ela passa 12 horas de seu dia  numa cadeira de rodas.




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