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Por que 19 de agosto é o dia mundial da fotografia? E qual a sua história?
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Data marca apresentação oficial do daguerreótipo ao mundo, em 1839
19 de agosto é celebrado por fotógrafos ao redor do mundo. Conhecido como o dia mundial da fotografia, a data é usada para celebrar todas as possibilidades de criação desta arte. Mas por que ela é comemorada sempre em 19 de agosto? A resposta remete às origens da fotografia, uma história cercada de rivalidades.
A chegada do daguerreótipo
Em 19 de agosto de 1839, o governo da França apresentou sua "nova invenção" como "um presente ao mundo livre": era o daguerreótipo, primeiro processo fotográfico a ser comercializado. O método foi desenvolvido por Louis-Jacques-Mandé Daguerre (1787 -1851).Daguerre aceitou ceder os direitos de sua invenção em troca de uma pensão vitalícia para ele e o filho do inventorNicéphore Niépce (1765 - 1833), que trabalhou com Daguerre no desenvolvimento da invenção.
Precursores da fotografia
Há anos, Louis Daguerre e o inventor Nicéphore Niépce vinham conduzindo experimentações para reproduzir imagens reais. Entre 1826 e 1827, Niépce já havia conseguido criar o que é considerada a primeira fotografia do mundo, intitulada "Vista da janela em Le Gras" . O inventor usara a heliografia, método desenvolvido por ele mesmo que exigia oito horas de exposição solar.
Antes do resultado, no entanto, é preciso lembrar que experimentações com substâncias que se alteram diante da luz já eram conduzidas desde a antiguidade. Outro princípio fundamental para o desenvolvimento da fotografia foi a camera obscura, cujas origens remontam à Grécia antiga.
Disputas entre pioneiros
A chegada do daguerreótipo não aconteceu sem controvérsias. Enquanto Daguerre apresentava seu método na França, Henry Fox Talbot (1800 - 1877) desenvolvia outro processo de captação na Inglaterra, o que levou a uma guerra de patentes.
Outro que reinvindicou para si a invenção foi o francês Hippolyte Bayard (1801 - 1887) . Bayard deixou de ser oficialmente reconhecido como um dos inventores da fotografia ao ser convencido por François Arago, um amigo de Louis Daguerre, a adiar o anúncio de sua invenção à Academia Francesa de Ciências.
A injustiça, no entanto, garantiu a Bayard algum pionerismo: é dele aquela que é considerada a primeira fotografia posada, "Autorretrato de um homem afogado". Na imagem, o inventor simula seu próprio suicídio. No verso da fotografia, ele escreveu um texto que dizia ter se matado pela falta de reconhecimento do governo francês.
O fim do daguerreótipo
Embora tenha saído vencedor nos primeiros anos da fotografia, o daguerreótipo acabou sendo substituído com o tempo. O processo sofreu diversas mudanças e aprimoramentos, até que, em 1884, o americanoGeorge Eastman (1854-1932) desenvolveu o rolo de filme. Quatro anos depois, ele fundaria a Eastman Kodak Company , ou simplesmente Kodak. No século XX, a empresa se tornaria um império que mudaria a forma de nos expressarmos e guardamos memórias. Soterrada pela revolução digital na virada do milénio, a empresa decretou falência em 2012.
"bitoque" , essa verdadeira instituição nacional que consta de um bife aparadinho, mais ou menos arredondado, para "coincidir" com o ovo a cavalo e acompanhado de batatas fritas, (não raro arroz e salada) Pois ao que parece...... na Galiza é tradição servir-se um bife aparado, com ovo a cavalo e batatas redondinhas salteadas. Ora há uns anos, um Galego apaixonado por Lisboa decidiu-se estabelecer por aqui, com um restaurante, na baixa. Claro que o tal bife galego passou a fazer parte da ementa e em breve se tornou popular. O nome do senhor Galego era Bitoque.... e assim ficou para a história o tradicional "Bitoque" E já agora.... O nosso "prego".... Porquê esta designação? Pois acontece que para se fazer um bitoque, o verdadeiro, com o bife do formato aproximado do ovo, era (é) necessário aparar o bife... Essas aparas, longe de serem desperdiçadas, eram vendidas dentro de pão, com o seu molho. E parece que aparas, lá pa...
Este artesanato surgiu no final do século XIX. Os primeiros modelos foram criados por Maria dos Cacos, (barrista e feirante), e posteriormente por Manuel Mafra. Só depois, o humor de Maria dos Cacos e o naturalismo de Manuel Mafra foram recriados por Rafael Bordalo Pinheiro. O Rei D. Luís I de Portugal presenteava os seus amigos com as peças humorísticas das Caldas. A criatividade de Rafael Bordado é seguida pelo seu filho Manuel Gustavo e pelo seu rival Costa Motta Sobrinho, nomes que ressaltam na cerâmica das Caldas das primeiras décadas do século XX. Nos últimos anos os caralhos perderam popularidade e são muito poucos os ceramistas que os fabricam. Artesanato grosseiro ou arte provocatória, a verdade é que as “malandrices” são uma espécie de louça em vias de extinção. Uma das razões para a extinção a falta de seguidores. Enquanto anos atrás havia muitas fábricas a trabalhar na louça erótica hoje praticamente não há ninguém. ...
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