Sabiam que ismailitas são os únicos muçulmanos xiitas liderados por um imã vivo?

É um líder espiritual vivo, hereditário, que é descendente directo do profeta Maomé.

Os ismaillitas são considerados a elite muçulmana da diplomacia e dos negócios.

Rezam a Alá, dançam zumba, ensinam o direito de voto às crianças. Começaram como comerciantes, hoje trabalham na banca e no imobiliário e entram na advocacia, engenharia e medicina. Na discreta comunidade portuguesa, acredita-se que a nova sede mundial do Imamato Ismaili em Lisboa trará mudanças.

No Centro Ismaili de Lisboa e na Fundação Aga Khan em Portugal, trabalham gratuita e regularmente 600 fiéis, nas mais diversas funções.

Os ismailitas dizem que o voluntariado que fazem não é caridade. “É uma tradição milenar que existe desde a origem da comunidade e permitiu criar uma rede de organização exemplar.




As directrizes do imã vão muito além das questões da fé: definem a forma como os seus seguidores devem inserir-se na sociedades onde vivem, ser educados, estudar, gerir negócios e até manter-se saudáveis.

O Centro Ismaili de Lisboa tem sido o principal ponto de reunião desta comunidade muçulmana.

No coração do Bairro das Laranjeiras, em Lisboa, existe um oásis entre vias rápidas que se cruzam e edifícios que se tocam. É um espaço que há 17 anos abriu as suas portas à comunidade ismaili e a todos os visitantes, mas que poucos lisboetas conhecem por dentro.
O Centro Ismaili em Lisboa faz parte de uma rede global de centros, espalhados um pouco por todo o mundo, que têm como objectivo não só acolher as práticas religiosas da comunidade muçulmana ismaili e as suas instituições, mas também servir de edifício embaixatorial, fomentando pontes de diálogo sereno entre culturas.
O Centro Ismaili em Lisboa é um conjunto arquitetónico que ocupa uma área de 18.000 m2. Desses, cerca de 12.000 m2 são constituídos por jardins e por pátios.  O projecto resultou de um concurso internacional lançado em 1995 pelo príncipe Aga Khan, líder espiritual da comunidade muçulmana Shia Ismaili em todo o mundo.
O edifício foi inaugurado a 11 de julho de 1998 pelo Presidente da República Jorge Sampaio, na presença de sua alteza, o príncipe Aga Khan, 49º imam da comunidade muçulmana ismaili. 
O projecto inspira-se na filosofia e tradições de arquitectura nos contextos islâmicos do oriente, combinando-os com as da Península Ibérica. Estes princípios são bem visíveis na composição dos espaços, nas numerosas fontes e no trabalhado da pedra e dos portões metálicos, com a flora mediterrânica e as espécies tradicionais dos jardins portugueses.
Procura-se também conseguir uma permanente ligação entre interior e exterior, seja por meio de passagens directas ou por ligações visuais privilegiadas do edifício sobre o jardim e vice-versa. Actualmente, estes jardins contam com mais de 300 árvores, milhares de arbustos e outras plantas pertencentes a cerca de 100 espécies diferentes, o que se traduz num enorme valor ecológico, pedagógico e cultural. 











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