Sabiam que foi a Nova Zelândia o primeiro País a outorgar o direito de voto à mulher, em 1893.
Graças à voz forte de Kate Sheppard, importante líder política na época, o direito feminino ao voto foi obtido.
A luta pelo direito ao voto feminino começou com um homem. No início da Revolução Francesa, o Marquês de Condorcet foi um dos primeiros a defender essa participação política das mulheres. Em 1790, durante os debates da Assembleia Nacional, ele argumentou contra os políticos que eram contra dizendo a seguinte frase “Ou nenhum indivíduo da espécie humana tem verdadeiros direitos, ou todos têm os mesmos; e aquele que vota contra o direito do outro, seja qual for sua religião, cor ou sexo, desde logo abjurou os seus”.
Com o passar do tempo, as ondas revolucionárias francesas se espalharam para outros países europeus, como a Inglaterra. Lá, a progressista Mary Wollstonecraft, autora do livro “A Vindication of the Rights of Woman (1792)” e William Godwin, autor de “An Enquiry Concerning Political Justice (1793)” defenderam mais fortemente o direito ao voto para as mulheres.
Com a influência de diversos escritores, autores e pensadores, o movimento sufragista nasceu na busca pela extensão ao voto às mulheres.
No século XIX, o primeiro país a conceder o direito ao voto feminino foi a Nova Zelândia. Lá, a importante líder política Kate Sheppard já lutava pela igualdade dos direitos. Ela também foi a fundadora da Woman’s Christian Temperation Union, instituição que lutava desde de 1885 pelo bem-estar das mulheres e crianças no país.
O trabalho de Kate com a sua fundação era conseguir o apoio das neozelandesas, estimulando o sentimento de luta pelos seus direitos. Contudo, a vitória de Kate e das neozelandesas só aconteceu após cinco petições. Em 19 de setembro de 1893, o voto feminino foi autorizado na Nova Zelândia. O abaixo-assinado, documento que assegurava a vitória das mulheres teve 1/3 das assinaturas da população feminina da Nova Zelândia.
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