Sabem quando começaram a ser comercializados os "medicamentos genéricos" em Portugal?
Medicamentos genéricos: A mesma eficácia a um preço mais baixo.
Porquê?
Há precisamente 25 anos começaram a ser vendidos os primeiros medicamentos genéricos em Portugal. Passado o período das maiores desconfianças, ganharam quota de mercado e permitem uma poupança considerável aos utentes.
O primeiro passo no sentido de reduzir o valor das facturas dos utentes foi dado há precisamente 25 anos.
A 8 de Julho de 1992 começaram a ser comercializados os primeiros genéricos em Portugal. A principal vantagem está no preço, inferior ao dos fármacos de marca. Mas à custa de quê?
A principal razão para que os genéricos sejam mais baratos está nos custos de produção. Terminado o período de protecção da patente do fármaco original, os fabricantes são autorizados a criar um medicamento com a mesma substância activa, forma terapêutica e dosagem, mas sem necessidade de realizar ensaios pré-clínicos e clínicos. Desta forma, reduz-se substancialmente o custo associado à investigação.
A Autoridade Nacional do Medicamento tem vindo a pronunciar-se sobre os genéricos e a mensagem repete-se. “Apresentam a mesma segurança e eficácia do medicamento de referência, traduzida na demonstração de bioequivalência, através de estudos de biodisponibilidade”, lê-se no site do Infarmed, o mesmo organismo que, no ano passado, criou uma campanha com o mote: “As doenças, dores ou infecções têm marca? Então os medicamentos também não têm de ter”
A decisão de tomar um genérico (identificado pela sigla MG) ou um medicamento de marca deve ser conversada com o médico no momento da prescrição ou com o farmacêutico no momento da ida à farmácia (no caso de não haver prescrição médica).
Ao paciente, é habitualmente dada hipótese de escolha entre o medicamento de referência e o genérico, mas, como indica o Infarmed, “podem existir razões que levem o médico a não prescrever determinado genérico”. Quando tal acontece, “apenas este profissional poderá justificar a sua decisão”.
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