A invenção" da Árvore de Natal

Foi na "Era Vitoriana" que se criou o Natal como o conhecemos hoje.

Em 1848, um volume da "Illustrated London News" apresentou uma gravura da comemoração do Natal no castelo de Windsor, que causou verdadeira sensação em Inglaterra:
Mais do que apenas a família real reunida, enaltecendo o modelo da família burguesa, a gravura mostrava uma novidade bem recente no país: as árvores de Natal. 

O icónico "Pinheiro de Natal" que está presente em boa parte dos lares, é uma tradição de origem germânica, que o Príncipe Albert levou para Inglaterra em 1841. A novidade pegou.

As mulheres e crianças eram responsáveis por produzir os enfeites das árvores mesmo nas casas mais abastadas, pois era esse o espírito do Natal.

Bem antes de Dezembro, nozes começavam a ser banhadas em tinta prateada ou dourada, bolinhas começavam a ser pintadas, cortavam-se enfeites de papel, cartão e construíam-se correntes de papel colorido. 

Frutas coloridas e pacotes de doces também eram pendurados nos ramos. 

Milho para pipocas eram misturados com corantes e depois as pipocas, unidas uma a uma, com linha de costura, para criar um cordão decorativo. 
Flores e laços, de tecido ou de papel, também eram usadas para conferir um colorido à árvore. Para finalizar, eram penduradas pequenas velas em potes de vidro e espalhado pó de vidro para iluminar a árvore.

E mesmo com as árvores artificiais, as luzes e os enfeites de plástico, as nossas árvores de Natal ainda são basicamente iguais desde os anos 1840.



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