Sabiam que nem sempre existiu o Papel higiénico
é claro que sabiam, mas como era antigamente?
Quem já passou por alguns apertos intestinais numa casa de banho com pouco ou sem papel higiénico, dá o valor merecido a esse item de quase sobrevivência do mundo moderno.
Vale lembrar uma coisa: nem sempre existiu papel higiénico, e, se você é minimamente curioso, talvez já tenha se perguntado: afinal, como eram as coisas antigamente?
Só para começar em grande estilo, saiba que os povos da Grécia Antiga tinham o costume de se limpar com pedras e argila.
Em outros lugares do mundo, os ricos usavam tecidos feitos de lã, renda ou cânhamo, enquanto os menos afortunados utilizavam tanto suas próprias mãos, ao defecar em rios, como se limpavam com os materiais mais diversos, como trapos de qualquer tecido disponível, lascas madeira, folhas de árvores, relva, feno, pedras, areia, musgos, neve, espigas e palha, cascas de frutas ou conchas, dependendo do local, das condições climáticas ou dos costumes sociais
Já na Roma Antiga, a coisa era mais comunitária: usavam uma espécie de esponja presa a uma vara para se limpar. Detalhe: o material era usado por várias pessoas diversas vezes. Quando não estava em uso, a esponja ficava mergulhada em água do mar, ou simplesmente num balde com água e sal, na casa de banho comunitária.
Aliás, as casas de banho da Roma Antiga eram equipadas com bancos de mármore com um furo ao meio. Eram comunitárias e sem divisões, então havia sempre várias pessoas fazendo necessidade umas ao lado das outras.
Já em 1391, durante a Dinastia Song, na China, as pessoas “comuns” utilizavam qualquer pedaço de papel para se limpar. O Imperador, porém, era mais exigente e decretou que seus momentos de trono privado mereciam ser acompanhados de um papel com medidas de 60 cm por 90 cm. Coisa pouca.
Na América Colonial as coisas também não eram muito modernas e os britânicos criadores de colônias na América do Norte trouxeram para os lados de cá um costume higiénico diferente da coisa: sabugos de milho. A novidade não foi muito bem recebida e logo as pessoas começaram a perceber que o bom e velho jornal de ontem serviria como papel higiénico.
Alguns catálogos tinham até mesmo um furinho na lateral superior, ideal para deixá-los pendurados nas casinhas com privadas que, óbvio, eram aquelas que ficavam do lado de fora das residências.
A descarga que conhecemos hoje não existia, logicamente, e só foi inventada em 1596, pelo neto da rainha Elizabeth I. E mesmo depois da criação da descarga, o papel higiénico ainda não existia e só começou a circular em 1857.
O item é, finalmente, utilizado por quase toda a população mundial – só os EUA consomem mais de 7 bilhões de rolos de papel higiênico por ano! Mas ainda tem muita gente que faz suas necessidades em locais inóspitos e sem acesso a itens de higiene, não se iluda.
Existem, também, pessoas que não usam papel higiénico por opção, como em algumas regiões da Índia, onde o costume é limparem-se com a mão esquerda. Há também quem acredite que o melhor jeito de manter a limpeza traseira em dia seja com água, sem papel.
E parece que não se sabe ao certo quando foi inventado o Papel Higiénico....
Diz-se que foi inventado na China, em 875, mas a invenção também já foi atribuída a Joseph Gayetty, de Nova Iorque, EUA, que a teria concebido em 1857.
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